quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ENCONTRO COM O CAL


Como todos sabem, o CAL está se reestruturando, convocou eleições, portanto, está também se renovando, e isso é uma ótima notícia. Integrei duas gestões do (então) CALL, nos anos 90, e me orgulho disso também.
Na semana passada um grupo de estudantes que está trabalhando pelo CAL reuniu-se conosco, para conhecer um pouco mais sobre nossas propostas, e apresentar algumas das questões com as quais os alunos estão preocupados. Estavam lá o Cássio, o Diego, o Raoni, o Reginaldo, a Isabela, a Thalita e a Amanda. E, claro, Profa. Edwiges e eu. Algumas das coisas sobre as quais falamos foram:
1. Realização de Festas no campus da Unicamp e criminalização das festas pela administração central. Deixamos claro nosso entendimento de que Festa é parte importante da vida, e sobretudo, da juventude. Separar vida acadêmico-intelectual e vida real das pessoas é uma atitude senil (desculpando-me, aqui, com todos os idosos que se mantém vivos e de bem com a vida!). Ou seja, é um envelhecimento da universidade, cujas administrações já não sabem dialogar com seu principal 'público', que são jovens universitários. Não eximimos os estudantes de eventuais erros, mas o erro maior, e a causa de os erros se multiplicarem, é a falta de capacidade para dialogar com eles.
2. No mesmo tom vai a questão da IN-segurança no campus. Agora, até por passear pelo campus num sábado, ou ir ao caixa eletrônico dentro dele, você pode ser seguido por uma viatura, ou ser abordado e convidado a exibir sua identidade.  Virou “campus de concentração”?? Como vamos criar uma cultura de vivência no campus, nessa toada ?
3. Conversamos também sobre a Extensão Comunitária, quando os alunos lembraram iniciativas passadas, dos próprios estudantes, como o Cursinho Machado de Assis. Lembramos a eles que nós estivemos entre os que sempre apoiaram e votaram no IEL a favor de todo apoio àquele cursinho. Falamos, então, de nossa proposta de que o Instituto não apenas apoie, mas também seja incentivador e indutor de iniciativas desse tipo, que ajude os estudantes a buscar recursos em Editais de Extensão (com apoio de docentes) e que o Instituto destine recursos para esse tipo de ações. Lembramos, com eles, que um Cursinho, por exemplo, é um campo de trabalho que também pode ser reconhecido como local de estágio e atividade cultural (em acordo com a proposta dos alunos de que tais trabalhos tenham reconhecimento acadêmico).
Registro, por fim, uma frase que resume muito do que os alunos queriam dizer, e disseram, e que também é uma frase que encontra todo eco na nossa candidatura:
“O que para nós é fundamental é que um Diretor discuta com a gente!”
Valeu, pessoal ! Gostamos do encontro. Esperamos os próximos.


A propósito:
::: sexta-feira, dia 12, às 20 horas, estaremos à disposição para uma conversa franca com os alunos que se interessarem. Inicialmente marcamos para o Anfiteatro, mas pode ser que mudemos para uma sala de aula, embaixo.  (estamos prevendo um segundo encontro para o dia 16 à noite)
:::terça-feira, dia 16, às 13:30 horas, conversaremos com os alunos no Anfiteatro do IEL.

Wilmar

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