Neste ano de 2010 vivemos uma experiência que, para muitos, foi nova, e para outros tantos, foi revigorante, no IEL. Tivemos uma campanha eleitoral na Consulta para a nova Direção do Instituto, com duas chapas em disputa, representando projetos distintos. Ter opção nessa eleição foi a grande conquista.
Agradecemos a toda comunidade do IEL, por sua participação e envolvimento nesse processo. Agradecemos a todos aqueles que optaram por votar, e especialmente aos que comprenderam o sentido da nossa candidatura e optaram por votar em nós.
Para nós – cuja candidatura representou uma oportunidade de mudança, de inovação e de maior democracia no Instituto, e que propugnamos por uma Direção efetivamente independente e participativa –, o processo foi extremamente valioso e gratificante. A compreensão mais ampla e melhor do Instituto e de suas particularidades confirmou em nós a importância de nossas propostas e a necessidade de seguirmos nos batendo pelos princípios que claramente enunciamos em nossos comunicados e cartas da campanha.
Os que ousam sonhar com mundos melhores, bem como os que aceitam sacrificar-se pessoalmente pelo bem comum, nunca perdem quando continuam a lutar por esses sonhos.
Nossa campanha foi vitoriosa porque o IEL já não é o mesmo. Vozes se fizeram escutar e – mesmo que a contra-gosto de alguns –, os principais atores do processo se comprometeram com diálogo e respeito às diferenças e diversidades, e isso nos fará avançar nas relações entre segmentos, setores, departamentos, grupos de pesquisa e grupos de afinidade política.
Desconsiderar o que as urnas revelaram sobre os anseios de funcionários e estudantes seria fazer-se de surdo a esses segmentos para governar apenas entre docentes. Cremos que isso já não é mais possível no IEL.
Novos dias se desenham, e ficamos felizes de ter dado nossa pequena, mas não modesta, e certamente decisiva contribuição para isso.
Cumprimentamos a chapa vencedora, a quem reiteramos a disposição de manter, com a Direção eleita, um diálogo franco.
Que a juventude que esta brisa nos traz, permita ares sempre mais arejados entre nós.
Wilmar e Edwiges.
Em 24 de novembro de 2011.
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